segunda-feira, agosto 27

Indo-Indo


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INDO-INDO
Por que "Indo-Indo"?

É "indo", mesmo, do verbo "ir".

Duas vezes - pela insistência! Estou indo, e continuo indo!
Tudo bem que às vezes vou meio devagar.
Mas vou!
Estou indo. ..
Estou estudando, aprendendo, tentado...
Eu estou indo - e ainda chegarei lá! Mesmo que, talvez, demore um pouco.

Certamente encontrarei dificuldades - como, aliás já tenho encontrado algumas...
Mas vou chegar!

(...)
Neste "indo-indo" já ficam algumas "pegadas".
Pequenas marcas da passagem.
Na forma de alguns comentários, algumas coisas que estão colocadas...
As pegadas aumentarão.
Quem sabe, um dia, se tornarão uma estrada...




REFORMA PROTESTANTE - TURMA 61

REFORMA PROTESTANTE

Bom, galera, valeu nosso estudo sobre a Reforma Protestante. Na próxima aula vamos continuar com o filme "Lutero", analisando a época, as idéias, os acontecimentos.
Por enquanto vou repassando aquilo que a gente construiu em conjunto na aula de hoje, para vocês poderem guardar em seus arquivos pessoais.

O que quer dizer “reforma” ou “reformar”??? Quer dizer um monte de coisas, como essas:

  • Aperfeiçoar
  • Mudar
  • Refazer
  • Fazer de novo
  • Mexer
  • Dar forma de novo!

O que se pode reformar?

* Casas * Lugares * Automóveis * Nariz… * Cabelo, * Etc, etc, etc…

Na realidade: qualquer coisa que tem uma forma pode receber uma “nova” forma!!! Mas a quê se refere “reforma” no caso da nossa aula? Refere-se a dar uma nova forma para a igreja!!!

Por que se fazem as diversas reformas da vida?
Porque se considera que aquilo não está bom; que precisa ser melhorado, corrigido.
Fazem-se reformas porque se percebe que tem coisas que estão erradas, ruins, gastas, estragadas, podres, deterioradas…

CONCLUSÃO: Havia coisas erradas na igreja! Havia problemas! Erros! Injustiças!

Então: Quando se fala em “Reforma” na matéria de História, está se fazendo referência ao período em que os piores problemas e defeitos da igreja foram “enfrentados” por um homem chamado Martinho Lutero − que tentou corrigir estes problemas.

É isso que vamos estudar neste capítulo!
Tentaremos ver:
Como ele fez esta caminhada,
Que resultados obteve,
Que dificuldades enfrentou,
Que relação isto tem a ver com a nossa vida hoje em dia...

O que nós sabemos sobre essa época em que aconteceu a Reforma? Sabemos algumas coisas, que relembramos agora:
Foi no século XVI
Foi na Europa Ocidental (Oeste)
Esta época era chamada de Idade Média...
Na realidade era no final da Idade Média.
Como eram as “coisas” no tempo da Idade Média?
Havia o feudalismo... e lá pelas tantas surgiu o capitalismo.
Havia algumas cidades... não muito desenvolvidas.
Tinha a burguesia... estava ocorrendo um comércio crescente.
Cada senhor feudal era um “mini-rei”, que tinha poder e autoridade completas sobre seu feudo.
Também havia um rei do reino..., que, todavia, não tinha tanto poder assim.
Havia três classes sociais principais:nobres, cavaleiros e os servos.

Quem tinha muito poder na Idade Média??? Quem tinha muita influência? A Igreja!!! Por quê a Igreja tinha tanta influência?
Porque tinha os livros/bibliotecas/conhecimento da escrita e da leitura – enquanto que o povo comum era completamente “ignorante” (sem estudo, sem conhecimento) e supersticioso!!!
Porque se dizia como fazendo tudo em nome e por ordem de Deus.
Porque ela lidava com a morte...
Porque a igreja era dona de muitos feudos........
A igreja já tinha muita “grana”, e os padres, bispos, monges, o papa (enfim, o clero em geral), estava sempre muito preocupado em obter dinheiro!!!
Para conseguir dinheiro faziam “qualquer coisa”, como cobrar missas, cobrar enterros, cobrar visitas para doentes, pedir donativos, chantagear, influenciavam as pessoas a fazerem doações de uma parte de suas propriedades (ou até de propriedades inteiras) para a igreja, com o argumento de que se fizessem isso estariam “garantindo” um lugar no céu…!
Obs.: Inclusive chegaram ao ponto de vender “apólices” ou “promessas” de perdão de pecados – que são chamadas de indulgências.

Pessoal, o que a gente estudou, comentou e analisou sobre o contexto da Reforma Protestante foi isso que está aqui. Nesta terça feira (28 de agosto) continuamos a analisar o filme "Lutero"...
Quanta coisa estamos aprendendo, não???



GRÉCIA ANTIGA - TURMA 51

Bem, pessoal:
Finalmente vamos começar a estudar a Grécia Antiga. Alguns já estavam bem ansiosos, não?! Pois é... demorou um pouquinho, mas chegamos lá.
Nesta terça-feira começamos. Vamos aproveitar! Vamos ler, analisar, conhecer, perguntar, buscar, comentar e tudo o mais que temos direito...
Para início da nossa "viagem" pela Grécia Antiga, sugiro três perguntas:
1) O que a gente já sabe sobre a Grécia?
2) O que a gente gostaria de comentar com o grupo, a respeito desse lugar tão histórico?
3) O que a gente gostaria de aprender sobre a Grécia Antiga?

Depois, além dessas questões aí, a gente tem um monte de coisas dos livros e dos sites da internet.
Bom estudo para nós todos!
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Então, vai aí o que nós trabalhamos na aula desta terça-feira:
GRÉCIA ANTIGA
A importância da Grécia hoje em dia
Computadores
: eles somente existem por causa da lógica. O princípio básico de funcionamento do computador, é a lógica matemática. Pois: isto foi desenvolvido pelos filósofos e pensadores gregos. Se não fossem estes gregos, nós talvez não tivéssemos computadores tão desenvolvidos como temos. Os gregos foram o povo que mais valorizou a lógica. Mas não o único.
Artes. Os gregos tiveram uma influência bem grande e decisiva nas artes.
Língua. O idioma português é cheio de palavras que estão ligadas ao grego. São radicais, prefixos e desinências gregas.Exemplos podem ser encontrados no seguinte endereço eletrônico:
http://www.brasilescola.com/gramatica/radicais-prefixos-gregos.htm Palavras comuns que utilizamos no dia a dia escolar, como, por exemplo: geografia, psicologia, odontologia, enfim, todas as “logias”.
Além disso: Arquitetura, poesia, filosofia (pensadores), etc.
O professor Mário Schmidt diz que “os gregos são nossos avós intelectuais”. (p. 133)

Dificuldades com a natureza
O clima da Grécia era bem agradável, mas o solo não era fértil. Por isso não tinha muita agricultura. Mas apesar das dificuldades eles cultivavam várias coisas. A gente fica até admirado como eles conseguiam ter este tanto de agricultura se as condições não eram favoráveis...
Como era a pecuária? Criação de bois era rara, por causa da falta de comida para os animais. Se já era difícil ter agricultura para a alimentação humana, o que dizer de gastar comida com animais!?!? Portanto eles criavam carneiros, porcos, cabritos e, em algumas regiões, cavalos.
Além disso a Grécia é composta por várias montanhas. Ora, nas montanhas não é adequado para se praticar a agricultura.
Porém o litoral da Grécia é bastante recortado e, apesar de não ser muito favorável para a agricultura, permite bom desenvolvimento da atividade pesqueira. Existe uma abundância de pesca por causa da abundância de mar, e a pesca fica favorecida por causa das muitas baías, onde os barcos podem estar protegidos.

Origens da civilização grega
O povo grego é o resultado da mistura de vários povos diferentes...
O primeiro ou mais antigo do qual se tem notícia era o povo da ilha de Creta – chamados de “civilização cretense” ou, também, “civilização minóica”. Por que “Minóica”? Por causa do rei “Minos”. Essa civilização teve seu auge pelos anos 2000 a.C. os arqueólogos encontraram, no século XX, os restos (ruínas) da antiga cidade de Cnossos – que foi a mais importante dos cretenses.
Mesmo naquele tempo tão antigo o rei já tinha um palácio muito chique, grandioso, com várias galerias – que mais parecia um labirinto.
Bem, por volta de 1900 a.C um outro povo chegou nesta parte da Grécia. Tratava-se dos Aqueus, vindos da Ásia. Eles se instalaram nas redondezas de Creta, misturaram-se com os cretenses e, da mistura dessas duas culturas surgiu a civilização “Micênica” (nome que vem de Micenas, mais importante cidade dos Aqueus).
Esse povo de Micenas era “craque” em navegação e, por conseqüência, em comércio. Comerciavam com o Egito, a Mesopotâmia, e alguns povos da Itália.
Foi por causa de disputas comerciais que os Aqueus atacaram e destruíram a cidade de Tróia. Sobre a guerra dos aqueus contra os troianos existem vários registros feitos pelos “poetas” da época. Por exemplo: Homero, que escreveu um “poema” chamado Ilíada, que falava sobre esta guerra.
Obs.: Neste endereço eletrônico você pode ler algumas lendas ou mitos da Grécia Antiga: http://greciantiga.org/mit/mit05-6.asp

Tarefa para a turma 51: Fazer um resumo, em tópicos, das principais idéias dos seguintes títulos do livro: “As invasões Dóricas”, “As mudanças na Economia”, “A Expansão Colonial” e “Os Hoplitas”.

Recado para a turma 71 da Raio de Luz

Turma 71, aí estão as anotações que a gente fez em aula sobre a independência do Brasil. Logo abaixo, também, um pouco daquilo que a gente discutiu e investigou sobre os processos de independência das colônias espanholas na América.
Dois projetos de Independência:

1) Um grupo era daqueles que desejavam a independência porque teriam maiores lucros:
- Elite brasileira, composta por grandes proprietários de terras e de escravos.
- Eles queriam fazer seu comércio direto com a Inglaterra, para ganhar mais. Se os comerciantes portugueses não ficassem “no meio”, eles teriam lucros maiores, pois os produtos seriam mais baratos.
- Também teriam lucros maiores ao vender seus produtos agrícolas, uma vez que receberiam mais pelo seu algodão, pelo seu açúcar e outras coisas que produziam...
- Também não precisariam gastar tanto com os impostos pagos para Portugal.
Resumindo, então: Os grandes proprietários queriam a independência para eles mesmos governarem o país e poderem ter lucros maiores.
Obs.: Para esses ricos proprietários era fundamental que no novo país continuasse havendo escravidão! Isso para que seus produtos continuassem tendo baixo custo de produção!!!

2) O outro grupo era o daqueles que desejavam a independência por motivos bem diferentes, como a igualdade, liberdade e fraternidade (lema da Revolução Francesa), isto é, que queriam um país mais justo, sem escravos, sem exploração dos mais fracos pelos mais poderosos.
Para este segundo grupo pertenciam muitas pessoas das camadas médias da população:
  • pequenos comerciantes,
  • advogados,
  • jornalistas,
  • padres,
  • militares,
  • médicos,
  • professores,
  • alfaiates,
  • farmacêuticos.
- Suas idéias políticas eram “liberais”
- Seus “modelos” de governo eram a Inglaterra e os EUA. Alguns eram adeptos da revolução Francesa.
- Todos estes, mesmo pertencendo ao Partido Brasileiro, eram, na verdade, integrantes de um grupo chamado radical. Desejavam um governo que respeitasse as liberdades e os direitos dos cidadãos.
- Alguns destes radicais inclusive defendiam o direito de voto para todas as pessoas, e o fim da escravidão.

Adivinhe só qual foi o grupo que “venceu” a parada ? Adivinhe qual foi o grupo que fez valer seu modelo de independência?
Se você pensou no primeiro grupo, acertou!

Independência da América Espanhola

Bem, a gente estava analisando algumas questões sobre este assunto. Inicialmente, a gente estava investigando o que era o "Antigo Sistema Colonial".

Conforme vimos, é o nome que se dá para aquele período em que as "Metrópoles" européias tinham estabelecido e imposto a lei que determinava que as colônias seriam totalmente dependentes, sem autorização para fazer nada que lhes trouxesse crescimento...

Deviam somente produzir matérias primas e não tinham autorização para comprar as coisas que precisavam para tocar a vida de ninguém que não fossem os comerciantes de sua própria metrópole.

Nenhuma permissão para estabelecer manufaturas, para procurar produtos mais baratos, para fazer qualquer investimento na melhoria das coisas por ali mesmo...

Este sistema vigorava porque a mentalidade desses europeus era a de que o assim chamado "Novo mundo" era uma espécie de "objeto" para o prazer, diversão e enriquecimento das elites metropolitanas. As colônias, então, segundo eles, deveriam somente produzir riquezas para os seus "donos"... Como se alguém pudesse ser "dono" da vida de alguém outro...


domingo, agosto 26

Recado para a turma 81 da Raio de Luz:

Olha aí, turma! Estou postando nossa construção conjunta da aula de 20/08. Vão dando uma re-lida e, se puderem, já copiem e guardem em arquivo.

PRINCIPAIS IDÉIAS FASCISTAS
Segundo artigo na Wikipedia, uma das inspirações do fascismo veio da encíclica RERUM NOVARUM, de 1892!!!

As principais características do fascismo:
Anti-comunismo. Contra as idéias do “coletivo”, do “social”. Importante era preservar o particular, a propriedade, o direito de uns serem “mais” do que os outros.
Anti-liberalismo. Liberalismo aqui tem o conceito de Adam Smith, que defendia que o governo não deveria “se intrometer” na economia. Liberalismo significa liberdade da iniciativa particular de gerir a economia.
Totalitarismo. Governo tem poder total. O indivíduo deve obedecer o governo em tudo. Sem discutir.
Militarismo. Guerra vista como maneira de resolver as coisas.
Nacionalismo. Defender sua própria nação. Defender seu país. Considerar que seu próprio país é que é mais importante. Este nacionalismo era “xenófobo”, isto é, cheio de aversão aos estrangeiros. (Medo/pavor/ódio) aos estrangeiros. [O governo deveria controlar as empresas estrangeiras]
Racismo. Algumas “raças” são consideradas inferiores. Portanto, algumas são consideradas “superiores”. Mulheres são consideradas inferiores…
“Divinização” do chefe do governo. Na Itália e na Alemanha os chefes ganharam apelidos significativos: Mussolini era o Duce (está ligado a “conduzir”, era o “condutor”, o chefe) Hitler era o Führer (em alemão significa “condutor”, aquele que guia). Pai simbólico da nação.
Irracionalismo. Não importa a “razão”, isto é, o raciocínio, a lógica. Diferentemente do que os iluministas. Para os fascistas o que importava a força bruta. “Manda quem pode, obedece quem precisa…” ou “Quem pode mais, chora menos…” à importava a propaganda. “Uma mentira repetida mil vezes parece ser verdade, e acaba se tornando uma “verdade” na opinião de quem ouve”.


CARACTERÍSTICAS DO FASCISMO ITALIANO
  • Liderado por Mussolini.
  • Formado por bandos de soldados neuróticos de guerra, pessoas desempregadas, vagabundos e policiais - que eram pagos pelos empresários para perseguir os sindicatistas e socialistas...
  • Tinham um programa, com idéias e princípios, mas ambémm sempre agrediam os adversários. "Gostavam" de agredir…
  • Em 1922 realizaram a “marcha sobre Roma”, vestidos com camisas pretas – para pressionar o rei a nomear Mussolini como 1° Ministro.
  • O rei não desejava, mas acabou cedendo. Por quê? Porque a burguesia estava apoiando os fascistas, a multidão.
  • Quando Mussolini estava nomeado como 1° Ministro ele fraudou eleições. Certo deputado que foi denunciar a fraude acabou assassinado.Mussolini não era nem um pouco democrático, pois mandou fechar os outros partidos e executou seus inimigos (adversários?!??). Prendeu os opositores.
CARACTERÍSTICAS DO FASCISMO ALEMÃO (NAZISMO)
Nazismo era o “nacionalismo socialista” da Alemanha. Só que, na verdade, de “socialista” mesmo não tinha nada. Era apenas um nome, uma palavra, uma moda... Os fascistas eram totalmente contra o socialismo, contra a igualdade… conforme visto na primeiro item da aula de hoje: Totalitarismo é sistema em que o Governo tem poder total; o indivíduo deve obedecer o governo em tudo, sem discutir.

Antes de ocorrer a entrada dos fascistas alemães (nazistas) no poder, a Alemanha viveu um período democrático, chamado de República de Weimar, na qual havia oportunidade para todos os partidos políticos – inclusive os comunistas e (seus opostos totais) os nazistas.
Por causa dos “castigos” da 1ª Guerra Mundial o povo alemão ficou muito mal. Passaram fome. Ficaram desesperados. 44% dos trabalhadores estavam desempregados. Isto levou muitas pessoas a votar nos comunistas.
Também o partido nazista, liderado por Hitler, ganhou muitos votos, porque prometiam acabar com a “desordem” e restaurar o orgulho de ser alemães. Prometeu combater os banqueiros, e proteger a classe média. (Hitler culpava os banqueiros pela pobreza do povo... porque os banqueiros eram, na sua maioria, JUDEUS!!!)
Diziam que os alemães eram uma raça superior (ariana) e não podiam “se curvar” diante do mundo.
Isso tudo foi muito “bem recebido” pelas multidões famintas e desempregadas.
Utilizavam muita propaganda. Exploravam o “inconsciente coletivo”.
Formavam grupos de “sarados” que andavam pelas ruas perseguindo os diferentes. (comunistas, social-democratas, judeus e homossexuais)
Fizeram uma grande votação após a crise de 1929, porém nunca conseguiram a maioria absoluta dos votos.Na primeira vez em que foi candidato a presidente Hitler perdeu a eleição. Como então chegaram ao poder? Simples: Porque a oposição estava dividida..., e , além disso, fizeram um golpe de Estado.


QUEM FOI ADOLF HITLER?
Foi um austríaco de família pobre. Porém considerava-se alemão.
Queria ser artista, mas foi reprovado na academia de artes.
Em 1923, quando já era membro do partido nazista, ele foi preso, por ter tentado tomar o poder à força (golpe de estado).
Transmitia uma imagem/impressão de ser sempre brabo, mas na realidade sabia ser bem-humorado.
Era um grande orador – fazia grandes discursos.
Quando era o líder da Alemanha mandou seus subordinados realizarem enormes atrocidades, torturando e executando milhões de seres humanos.

FASCISMO ESPANHOL
Na Espanha houve sangrenta guerra civil entre o partido fascista e o republicano – porque as forças antifascistas se uniram formando a Frente Popular e venceram os fascistas, ficando com o poder.
Os fascistas eram chamados de “falangistas” e eram comandados pelo general Francisco Franco. Eles se rebelaram contra o governo da Frente Popular e tentaram dar um golpe de estado. Mas não conseguiram.
A Frente Popular distribuiu armas para o povo resistir aos falangistas. Assim ocorreu a guerra civil.
Diversos países se envolveram. Batalhões de voluntários de outros países foram para a Espanha lutar contra os falangistas. Assim foram formadas as “Brigadas Internacionais”. Eram jovens idealistas lutando por um mundo melhor.
Acontece que Francisco Franco tinha apoio de poderosos latifundiários, da burguesia, da classe média e da igreja católica.
Além disso Mussolini enviou tropas para ajudar os falangistas (fascistas). E Hitler enviou aviões que bombardearam o povo espanhol.

quarta-feira, agosto 22

Recado para a turma 51 da Raio de Luz:

Muito bem, pessoal!

Valeu aí o nosso encontro de ontem. Interessante nossa análise sobre os povos do “Oriente Extremo”, a respeito dos quais sabemos tão pouco...

Vocês viram? Após estudar um pouco, a gente ficou sabendo de uma série de coisas interessantes.

Agora estes povos são um pouco mais “familiares” a nós, e podemos dizer que sabemos um pouco a respeito deles. A gente não é sozinho no mundo, e tem muuiitoos povos com os quais poderíamos aprender coisas bem importantes.

Pena que o Extremo Oriente fica tão longe, não? Senão, quem sabe, a gente até poderia fazer uma visitinha...

Estou colocando aqui o texto que a gente construiu em conjunto, reunindo aquilo que consideramos serem as principais informações sobre Índia, China e Japão.


Índia
  • Apesar de ser um país pequeno, tem muitos habitantes, e a maior parte é pobre.
  • São divididos em “castas”. Castas são “camadas” ou classes sociais.
    Obs.: Quem pertence a uma casta não pode passar para outra. Não pode “se misturar” com pessoas de outra casta/classe – especialmente não com as “superiores”. Só podem casar com pessoas da mesma casta.
  • As vestimentas da Índia são bem “interessantes”, sendo que entre os adornos que eles usam, está o “terceiro olho” que, segundo sua crença, é o ponto que permite a comunicação com o mundo das divindades.
  • Na Índia foram feitas importantes “descobertas” na área cientifica, entre elas o “zero” da matemática.
  • Eles eram, na antigüidade, muito limpos (!) – tanto é que inventaram o sistema de esgotos. Só que atualmente, por causa da pobreza, a grande maioria da população não tem acesso a isto.
  • Sua religiosidade é bem variada, e é da Índia que vem a Ioga – uma ginástica que proporciona flexibilidade e controle do próprio corpo.

China

  • Foi uma das mais antigas civilizações da humanidade.
  • É onde tem a maior população do mundo: cerca de 1.300.000.000 habitantes.
  • Esta civilização se desenvolveu na margem dos grandes rios, bem como aconteceu na Mesopotâmia e no Egito. Seus principais rios são o Azul e o Amarelo.
  • Assim como os mesopotâmicos e os egípcios, os chineses também aprenderam a fazer canais de irrigação – para aproveitamento da água e melhores resultados agrícolas.
  • Na China havia plantações em “terraços” escavados nas montanhas, na forma de degraus, que permitiam o aproveitamento dos solos. Coisa que os Maias, alguns dos verdadeiros "americanos", também faziam.

  • Yin e Yang são elementos da religiosidade budista chinesa.
  • A escrita deles é feita com símbolos (chamados tecnicamente de “ideogramas”, e que nós chamaríamos de “desenhos”).
  • A muralha da China é mundialmente famosa, e foi construída na época do imperador Chi Huang-ti. Atualmente ela é um famoso ponto turístico. Foi construída originalmente para proteger o país das invasões do mongóis. Tem 6 mil quilômetros de comprimento. Na época de construí-la foram utilizados até 400 mil homens. Porém apesar da muralha os mongóis acabaram conquistando a China, sob a liderança de Gengis-Khan e de seu neto Kublai-Khan.
  • No tempo antigo os administradores que ajudavam o imperador a cuidar do império eram nobres chamados de “mandarins”. Nós hoje diríamos “governadores”.
  • Os principais produtos agrícolas da China são: arroz, sorgo, frutas e verduras. Plantavam amoreiras e cultivavam bichos da seda – dos quais produziam as famosas sedas chinesas, tão valorizadas na época das grandes navegações portuguesas (comércio de especiarias).
  • Na China também tem a famosa "porcelana chinesa", que é muito chique e que algumas pessoas gostam de ter em suas casas...
  • Havia, igualmente, um artesanato importante. Faziam objetos esculpidos de bronze e de osso, e faziam vasos de porcelana e de jade.
  • As terras pertenciam na maior parte ao governo. O povo comum vivia numa situação muito difícil: moravam em cabanas de palha e barro, sua comida era só um pouquinho de arroz.
  • Tinham que tomar muito cuidado para não aborrecer os nobres, pois podiam apanhar com varas de bambu.
  • Quando o governo precisava construir suas obras, obrigava os camponeses a trabalharem de graça (à força). Por isso também aconteciam muitas revoltas de camponeses.
  • Outra coisa famosa era a culinária chinesa. Tanto quanto a francesa... Pratos com porcos, patos, legumes, frutos do mar. Só que os apenas os nobres comiam estas coisas...
  • Eles já tinham a capacidade de “imprimir” ou esculpir na madeira muito antes da invenção de Gutemberg.
  • Os chineses eram grandes matemáticos, astrônomos, inventores. Inventaram o papel, a pólvora, a bússola, os estribos de cavalos, o carrinho de mão... Os europeus só ficaram conhecendo estas coisas bem mais tarde, depois que os árabes lhes ensinaram, após terem aprendido dos chineses.
  • Os chineses eram apreciadores da poesia, eram bons na dança, no teatro e na música.

Japão

  • Também é uma cultura bastante antiga.
  • Nos tempos antigos os japoneses eram agricultores, que dependiam (como, aliás, todos os povos) das atividades agrícolas. Nem pensar nas famosas tecnologias que os tornam tão conhecidos e importntes nos tempos de hoje...
  • Moravam em cabanas feitas com galhos e com palha. Aprenderam a cultivar arroz com outros povos do oriente, como os chineses. Também aprenderam a fazer canais de irrigação e a trabalhar com o bronze e o ferro.
  • Os japoneses tiveram, inicialmente, grande influência cultural dos chineses. Mas com o passar do tempo formaram seus próprios costumes.
  • No Japão havia os “samurais!, que eram nobres guerreiros. Nós os chamaríamos de “senhores feudais”, em lembrança do período da Idade Média e do feudalismo.

terça-feira, agosto 21

Recado para a turma 61 da Raio de Luz:

Valeu ai, galera! Foi muito bom nosso encontro dessa terça-feira...
Interessante como no mundo do conhecimento as coisas se "misturam" e se cruzam, não? Quem diria, que para entender a origem/localização do reformador Martinho Lutero a gente fosse acabar perguntando sobre o meridiano de Greenwich, hein?!?

Pois é - mas foi legal! Foi bom, também, que a gente já conseguiu logo refletir sobre o assunto e chegar a algumas conclusões.

Que tal vocês darem uma pesquisada a mais sobre isto, utilizando a internet ou outra fonte de informação que estiver disponível?

Está aí abaixo o que nós conversamos na aula sobre a questão do meridiano de Greenwich:



Por que o meridiano de Greenwich se chama “Greenwich”, e por que ele passa exatamente ali onde passa ???

Por causa daqueles que o “descobriram”, isto é, que fizeram esta "organização" da divisão do espaço terrestre em linhas imaginárias.

E quem foi que “descobriu” ou “inventou” isso dos “meridianos”?

  • Foi um grupo de estudiosos, mais precisamente astrônomos, que trabalhavam (ou estudavam/faziam suas pesquisas) na cidade de Londres (Inglaterra), no bairro de Greenwich - onde havia um Observatório Astronômico.
  • Por isso eles decidiram que o meridiano de Zero Grau, isto é, o meridiano de “referência”, ou "meridiano inicial" seria aquele que passava exatamente sobre o Observatório.
  • Como o observatório ficava no bairro de Greenwich, este foi o nome dado ao meridiano...

GEOGRAFIA

Aqui vai o que conversamos sobre geografia na aula desta quinta-feira, dia 23 de agosto:

I - As diferentes características dos espaços rural e urbano no Brasil

O espaço geográfico brasileiro é bastante diversificado. Isto acontece porque existem vários tipos de paisagens, de climas, de relevo, de organização humana, etc.

O espaço geográfico é o conjunto de tudo isso: o urbano (vilas, povoados, cidades, indústrias, estradas, etc.) e o rural (fazendas/plantações/lavouras/pastagens) e os ecossistemas.

O que são “ecossistemas”? É a integração dos organismos vivos (plantas, animais e micro-organismos) com os elementos sem vida do meio ambiente (minerais, solo, nutrientes)

Exemplos da diversidade de espaços no Brasil: nas fotos das pp. 90 e 91 do livro. Vemos, nestas páginas exemplos de espaços/paisagens:
1) Na forma de lavoura
2) Na forma de pastagem
3) Na forma de pequenas propriedades rurais
4) Na forma de cidade de tamanho razoável
5) Na forma de pequeno município onde convive o espaço rural e urbano na mesma área
6) Na forma cidade de médio porte

No espaço rural existe tanto a área pequena, com cultivos diversificados (policultura), como a área grande, com enorme produção, geralmente de um tipo só (monocultura)...

Da mesma forma, no espaço urbano existe tanto a área pequena, com algumas centenas ou milhares de pessoas, como áreas de médio porte e áreas bem grandes, com milhões de pessoas.

Os elementos típicos do espaço rural:
- Propriedades agrícolas, lavouras, pastagens, vegetação natural (campos, cerrados, florestas) ou vegetação plantada (áreas de reflorestamento)

Os elementos típicos do espaço urbano:
- Aglomeração de construções, predomínio de moradias, edifícios, industrias, praças, ruas, avenidas.

Obs.: Às vezes os dois tipos de espaço se “misturam”, isto é, ocorre a presença dos dois na mesma área, ao mesmo tempo. Exemplo na foto da p. 92 (Município de Eng° Coelho – SP)

Tarefa de geografia:

Tarefa para 06/09/07
1) Como é o espaço onde nós moramos?
2) Com base nas fotografias da p. 90 e 91 apresente as características do espaço rural e do espaço urbano brasileiro.
3) Olhar a fotografia da p. 97 e fazer um croqui daquele espaço, conforme as orientações sob n° 4

De que forma se pode perceber a relação daquilo que acontece no campo, com a vida das pessoas que moram nas cidades?

ou

De que forma as coisas que acontecem no campo, no espaço rural, podem afetar ou influenciar a vida das pessoas que vivem nas cidades?