sexta-feira, dezembro 8

ANÁLISE DOS BLOGS

ANÁLISE SOBRE BLOGS
Do sítio da microsoft retiram-se algumas considerações sobre a utilização de Blogs na educação.
Destacam-se, especialmente, as opiniões da professora Clausia Mara Muzinatti, do Colégio Dante Alighieri de SP, e do professor Jarbas Novelino Barato, professor de Tecnologia Educacional do Senac-SP.
A reportagem coloca que cada vez mais educadores vêm percebendo - e valorizando - o potencial pedagógico dos blogs e de outras ferramentas disponíveis na Internet, além dos bons momentos de diversão para alunos e professores que são proporcionados.
Experiências bem-sucedidas não faltam para convencer aqueles que ainda não se renderam aos seus encantos.
"O blog traz infinitas possibilidades para a educação. Devemos incentivar seu uso, não brecá-lo", argumenta a professora Clausia.
“Democráticos, os blogs, a exemplo do
MSN Spaces, inteiramente gratuito, podem e devem ser utilizados por professores como complemento ao ensino de todas as matérias, do ensino infantil ao superior. Produção de textos, narrativas, poemas, análise de obras literárias, opinião sobre atualidades, relatórios de visitas e excursões de estudos, publicação de fotos, desenhos e vídeos produzidos por alunos - tudo é possível por meio do blog”, considera o professor Jarbas.
Para Jarbas, autor de diversos livros na área, tudo depende da imaginação do educador na hora de propor as atividades.
"É um espaço muito interessante, autoral. Os alunos se sentem orgulhosos e querem realizar bons trabalhos, que sejam valorizados pelos outros. Se o professor souber aproveitar, poderá ter ótimos resultados", explica.
Estímulo à criatividade
A própria linguagem dos blogs, que permite a socialização por meio de comentários, faz com que os estudantes se sintam motivados a inovar com mais liberdade que nos meios tradicionais.
"Não podemos mais inibir o aluno, que já está tão acostumado com aquela caneta vermelha rabiscando o texto. O interessante do blog é que o estudante se manifeste sem restrições, interagindo com outros alunos e professores", enfatiza o professor Jarbas.
Opinião semelhante é a da educadora Suzana Gutierrez, pesquisadora do Núcleo de Estudos, Experiências e Pesquisas em Trabalho, Movimentos Sociais e Educação (TRAMSE), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), estudiosa do tema desde 2002.
Obs. pessoal: O grande entusiasmo não foi pelo "quê" escrever ou registrar, mas sim pelo fato de ser na Internet... Huumm!!!!! Isso é “bucha”!!!
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Em um sítio do MEC que é uma Revista Eletrônica de Educação à Distância, temos um relato sobre o trabalho da professora Gládis Leal, do CAIC Mariano Costa, de Joinvile, SC.
Desde o início de 2000, Gládis procura saber o que está sendo trabalhado em sala de aula para propor atividades com o uso dos computadores e, assim, aprofundar os assuntos. "Oriento os professores a utilizarem a Internet de forma pedagógica, faço uma pré-seleção de sites apropriados. Então a pesquisa volta para o professor que seleciona alguns sites de acordo com o conteúdo que está lecionando", explica Gládis.
A professora prepara então um documento de Word, um blog ou uma webquest com links para facilitar a pesquisa na internet, otimizando o tempo. A freqüência dos alunos no laboratório é de uma vez por semana e todas as disciplinas podem participar. Essa experiência deu origem ao blog da escola, onde são divulgados projetos da escola e um jornal on line, dentre outros assuntos.
Obs. pessoal: Acho que este é o caminho: explorar os sítios pedagógicos, apropriados. Mas é um caminho pedregoso e espinhoso, pois no meio das “bilhões” de páginas disponíveis na Internet, precisa-se ter um seleção. E “quê” seleção! Mas tudo bem, devagarzinho vai sendo construída.
Outra questão é conseguir construir as webquest’s e as blogquest’s... Além do mais, continua em aberto uma questão: “e quando os blog’s deixarem de ser novidades”?????????????????
Tenho a impressão que isto já está acontecendo. Para alguns estudantes não interessou, porque dá um pouco de trabalho para fazer. Nem quiseram começar. Outros fizeram porque era novidade, e quando deixou de ser já não quiseram mais. E aí? A gente tem que estar sempre, sempre, sempre provendo novidades?? Fala sério, meu! Ninguém agüenta...
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Do sítio do SENAC também se tiram análises e comentários sobre a utilização dos blogs pedagogicamente.
Trata, porém, do mesmo assunto que o primeiro, citando, inclusive, basicamente, as mesmas experiências que vem sendo feitas. Vale acrescentar o nome da professora Suzana Gutierrez, pesquisadora do Núcleo de Estudos, Experiências e Pesquisas em Trabalho, Movimentos Sociais e Educação (TRAMSE), da UFRS.
De qualquer forma bem real e oportuna a lembrança de que os blogs estão se profissionalizando e deixando de ser apenas "diário virtual adolescente" para virar palco de discussões e fonte de informações para muitos setores.
No mundo corporativo, vários executivos têm seus próprios blogs, assim como jornalistas renomados também mantêm um canal próprio de informação e discussão. E esta febre começa a contagiar professores e educadores, que já vêem nos blogs uma alternativa para comunicação na educação e um excelente meio para oferecer uma formação descentralizada.
De acordo com educadores, não há limite para a utilização dos blogs na escola. Primeiro, pela facilidade de publicação, que não exige nenhum tipo de conhecimento tecnológico dos usuários, e segundo, pelo grande atrativo que estas páginas exercem sobre os jovens. "É preciso apenas que os professores se apropriem dessa linguagem e explorem com seus alunos as várias possibilidades deste novo ambiente de aprendizagem.
O professor não pode ficar fora desse contexto, deste mundo virtual que seus alunos dominam. Mas cabe a ele direcionar suas aulas, aproveitando o que a internet pode oferecer de melhor", afirma a educadora Gládis Leal dos Santos.
Desde o debate de temas atuais até a divulgação de projetos escolares: em todas as disciplinas é possível utilizar o blog como ferramenta pedagógica. Segundo a já citada professora Gládis, vários professores já utilizam esta ferramenta com excelentes resultados. Há diferentes tipos de blogs educacionais: produção de textos, narrativas, poemas, análise de obras literárias, opinião sobre atualidades, relatórios de visitas e excursões de estudos, publicação de fotos, desenhos e vídeos produzidos por alunos.
Para Suzana Gutierrez, pesquisadora do Núcleo de Estudos, Experiências e Pesquisas em Trabalho, Movimentos Sociais e Educação (TRAMSE), da UFRS, o interessante é que os blogs permitem que os participantes produzam textos e exerçam o pensamento crítico, retomando e reinterpretando conceitos e práticas. "Os weblogs abrem espaço para a consolidação de novos papéis para alunos e professores no processo de ensino-aprendizagem, com uma atuação menos diretiva destes e mais participante de todos." Ela lembra que os blogs registram a concepção do projeto e os detalhes de todas as suas fases, o que incentiva e facilita os trabalhos interdisciplinares e transdisciplinares. "Pode-se assim, dar alternativas interativas e suporte a projetos que envolvam a escola e até famílias e comunidade."
A educadora Sônia Bertocchi concorda que os blogs têm potencial para reinventar o trabalho pedagógico e envolver muito mais os alunos. "Há aqui um grande poder de comunicação e os alunos passam a ser escritores, leitores e pensadores." Para ela, que já trabalhou com blogs na formação de professores, os diários eletrônicos são um excelente recurso para desenvolver trabalhos em equipe, discutir e elaborar projetos. Além disso, servem como espaço para anotações de aula e discussão de textos. "Os blogs ajudam a construir redes sociais e redes de saberes, mas é a criatividade, de professores e alunos, que vai determinar a otimização da ferramenta."
Obs. pessoal: Eu concordo que “permite”, isto é, que abre a possibilidade, que oferece a ocasião, que oportuniza... Mas não estou convencido que isto faça, em si, tanta diferença. Pois oferecer a oportunidade não significa a vontade do educando. Sei lá...
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Existe, também, o blog, da professora Sônia Bertocchi, de São Paulo, concebido para ser “espaço para reflexão coletiva sobre o uso pedagógico da Internet”. Ela cita o trabalho já mencionado, da professora Gládis Leal dos Santos, de Joinvile. Faz referência ao projeto denominado Acelera_2005, que tem recebido a visita de professores de diversos estados e alunos de escolas da rede.
Vejam alguns blogs do projeto:
http://projetolixo.zip.net - Ciências-Professor Gilberto;
http://mergulhandonaspalavras.zip.net/ - Português - Professoras Fabrícia e Mariza.
Obs. Pessoal: De tudo o que li até agora, acho que melhor concordo com o parágrafo logo acima, sublinhando a palavra potencial. Ou seja: é possível! Dá para fazer. Dá para chegar lá. Mas é uma looongaaa estrada...
Outra coisa que não posso deixar de perceber e achar, é que esse negócio de Blog é mais apropriado para crianças menores...! Quando faço a imagem mental da utilização dessas ferramentas educacionalmente com alunos de 12 a 17 anos, mais ou menos, "vejo" predominantemente falta de interesse...
Uma das coisas que se coloca é existe um pouco mais de chance de as pessoas lerem alguma coisa através do Blog...
O que eu me pergunto é "se é verdade mesmo", e até onde a gente tem que se conformar com isso, achar que é assim mesmo e entrar na onda, “render-se ao adversário” – ou até onde a gente tem que lutar contra a correnteza – tentar reverter, clamar e bradar que é preciso ler não só como diversão, mas como tarefa, compromisso...
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